A GIGANTE ESCRAVAGISTA:
Foto: internet
Os "micro empreendedores" ou "trabalhadores independentes" como gostam de ser chamados os motoristas que atuam na plataforma UBER, estão preocupados com o surto do coronavírus. As preocupações vão desde rendimento baixo por falta de passageiros até falta de auxílio e de segurança que a plataforma se omite em prestar pois, estamos falando de um trabalho informal que para a justiça brasileira não há nem um tipo de vinculo trabalhista, apesar de algumas decisões contrariar essa parte do texto aqui citado.Nota: DIREITO TRABALHISTA >>> Juiz do TRT-15 reconhece vínculo entre Uber e motorista e condena empresa
Uma situação crítica, pois a plataforma conta com milhares de motoristas ao nosso entender "escravos" do sistema, não só no Brasil mas também no mundo inteiro. Como será a atuação da empresa nesse caso tão difícil que estamos passando com a epidemia do coronavírus?
No site oficial da empresa há um alerta e algumas mensagens que dão referencia a postura da empresa mas só em casos de motoristas contaminados ou que ficarem em quarentena por decisão oficial dos órgãos responsáveis.
Prints: Site oficial Uber
Os motoristas que contraírem o vírus poderão receber uma assistência financeira durante 14 dias.
Nota:
E quem não contrair o vírus? E quem ficar (ou já está) sem corridas, sem renda alguma em decorrência dessa crise? Será que esses "escravos" devem torcer para que contraiam o vírus para só assim, conseguir receber míseros reais durante os insignificantes 14 dias?
Além do mais, exigir algo mais dessa empresa exploradora é impraticável no Brasil. Afinal ela escraviza milhões de desempregados né!?
Dentre os motoristas parece que o medo reverbera, ninguém fala ou tem medo de falar algo sobre o assunto. Com informações colhidas nas redes sociais, comentários de motoristas e ex motoristas da plataforma averiguamos que há um clima de tensão.
Texto: Angelo Rios
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