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Pacientes com câncer sofrem com falta de medicamento em Hospital de Belém


 

A falta da não continuidade do tratamento no tempo certo pode causar uma repercussão negativa na chance de cura da doença.

Paciente que está em tratamento contra o câncer no Hospital Ophir Loyola em Belém, reclama da falta de medicamento que é usado na quimioterapia.

A dona de casa Vania Costa, sofre da doença e contou a reportagem, o drama que vem vivendo nos últimos dias. A um mês, ela fez a primeira sessão de quimioterapia e aguardava por uma cirurgia. Vania teve que paralisar o tratamento devido à falta de um dos medicamentos.

Ainda de acordo com Vania Costa, após fazer a primeira quimioterapia, o seu corpo reagiu bem, portanto com a não continuidade, ela voltou a sentir fadiga, vomito e inchaço abdominal, algo que sentia antes da quimioterapia.

O medicamento usado pela paciente e que está em falta é o “sandostatin LAR” 30 mg. O medicamento é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Porem segundo a paciente, ele está em falta há cerca de um mês. Na rede particular a dose do medicamento custa em média 8 mil reais.

De acordo com o diretor da sociedade Brasileira da Oncologia Clínica Rafaeíl Kalinks, mediante a falta da não continuidade do tratamento no tempo certo, o paciente acaba sendo prejudicando. O diretor disse ainda que atrasos de um ou dois meses, pode causar uma repercussão negativa na chance de cura da doença.

Diante a situação o Hospital informou a reportagem que o medicamento sandostatinlar, está em processo de aquisição emergencial, conforme o hospital a entrega está prevista para dia 15 de dezembro.

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